Recentemente, no dia 4 de junho, deparamo-nos com um texto em uma coluna de um jornal digital famoso no DF. Normalmente não damos muita atenção à coluna do jornalista devido à superficialidade dos temas ali tratados, os quais são caracterizados por serem fofocas, cheios de blá-blá-blá ideológicos e zero de cultura.
Dessa vez, quem assinou o artigo foi uma mulher (estrategicamente) escolhida para tentar criticar as falas de Michelle Bolsonaro com questionamentos sobre o que significaria o termo “Mulher de Bem”.
Pois bem, diante da pergunta provocativa, talvez valha a pena tecer algumas palavras a essas pessoas mal intencionadas na esperança de que talvez se libertem do sono profundo provocado pela corrupção da inteligência que afeta a maioria daqueles que escrevem para essa coluna.
Senhora articulista,
Com todo respeito, li seu texto com atenção. Li as entrelinhas, por trás das ironias e desrespeitos, e percebi algo importante: sua inquietação talvez seja legítima. Afinal, quem poderia definir o que é ser uma “Mulher de Bem”? Mas, com sua licença, talvez a senhora esteja olhando pelo lado errado do espelho.
“Mulher de Bem” não é marca, nem clube exclusivo. Não tem padrão estético, não exige linhagem nobre, e muito menos cartilha de perfeição. Ser “Mulher de Bem” não é uma fórmula, é uma postura. Não é um rótulo imposto, é uma escolha assumida. A “Mulher de Bem” não se mede pela aparência, nem pela conta bancária. Ela se define por valores, escolhas e intenções.
Quer saber quem é “Mulher de Bem”?
É a jovem que errou, mas se levanta todos os dias tentando fazer o certo.
É a que lutou contra os vícios e hoje quer ajudar outras a saírem da mesma escravidão.
É a mãe solo que sustenta os filhos com dignidade e doação infinita.
É a empreendedora que começou do zero e luta todos os dias para vencer as dificuldades.
É a prostituta que decidiu mudar de vida.
É a ex-presidiária que não quer mais voltar para o crime.
É a influenciadora que abandonou os temas vazios e agora usa sua voz para difundir o bem e ajudar os outros.
É a evangélica, a católica, a espírita, a candomblecista e a ateia que batalham em favor da vida, lutam pela justiça e procuram a verdade, todas são bem-vindas.
“Mulher de Bem” pode morar na cobertura ou na rua. Pode ter doutorado ou não saber ler.
O que importa não é onde ela está, mas pra onde ela quer ir.
Porque “Mulher de Bem” não nasce pronta: ela se constrói.
E sim, até mesmo aquela que já defendeu ideias que propagam o mal e com as quais discordamos pode, com humildade e arrependimento, se tornar uma aliada. Desde que não queira matar bebês indefesos em nome de um suposto direito; desde que não milite para que o vício em drogas se torne política pública; desde que deseje fazer o bem — e não o mal — à sociedade.
Não queremos e nem vamos excluir ninguém. Queremos chamar todas para o nosso lado, sem exigir manual, nem medalha. Só queremos uma coisa: verdade no coração e vontade de acertar.
Michelle Bolsonaro não está convocando mulheres “perfeitas”. Está chamando mulheres de coragem. Que saibam o valor da vida. Que amem a família, mesmo que a sua tenha sido desfeita. Que defendam princípios, ainda que um dia tenham se perdido por falta deles.
O convite está aberto. Não há “teste” nem “casta”, mas há uma condição clara:
Quem defende a cultura de morte, a destruição da infância, o relativismo moral, a corrupção e o desprezo pela fé — essa talvez ainda não esteja pronta.
Mas até ela, se quiser mudar, será muito bem-vinda.
Porque o verdadeiro critério é simples: “Mulher de Bem” é toda aquela que escolhe lutar pelo bem.
E isso não é “trabalheira pra Dona Michelle”; isso é missão para todos nós!
P.S: Ah! Também a pessoa que, em 2009, teve o nome envolvido em um escândalo de diretorias do Senado, se estiver arrependida, pode ser
uma mulher de bem.
Prezada articulista, esse convite também é para você: deixe o blá-blá para lá e venha para cá!
Assessoria de Comunicação do PL Mulher