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Deputada Caroline de Toni critica ações governamentais em fiscalização de doações ao Rio Grande do Sul

Deputada Caroline de Toni (PL-SC) – Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Deputada Caroline de Toni (PL-SC) – Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Brasília – A Deputada Caroline de Toni (PL-SC) expressa preocupação com a postura do governo em investigar parlamentares por disseminação de informações sobre a fiscalização de caminhões com doações, questionando a priorização de recursos durante a crise no Rio Grande do Sul.

Durante um debate acalorado, a deputada Caroline de Toni (PL-SC) criticou a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) por encaminhar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública um ofício solicitando ações contra postagens em redes sociais. Essas postagens alegadamente continham informações falsas sobre a fiscalização de caminhões transportando doações para as áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Caroline de Toni (PL-SC) argumentou que ao invés de concentrar esforços na reconstrução e auxílio às áreas afetadas, o governo parece estar mais focado em perseguir parlamentares. Ela destacou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) emitiu uma portaria dispensando a fiscalização, o que, para ela, confirma a veracidade das denúncias de bloqueio.

Outros deputados, como Coronel Ulysses (União-AC) e Julia Zanatta (PL-SC), também manifestaram descontentamento com a medida da Secom, considerando-a uma forma de censura e um desvio do foco principal, que deveria ser a assistência às vítimas das enchentes. Eles defenderam a liberdade de expressão dos parlamentares e a urgência em concentrar esforços na ajuda humanitária.

A ANTT esclareceu que não está retendo veículos de carga destinados ao Rio Grande do Sul e que os caminhões com donativos estão sujeitos a uma fiscalização simplificada. A agência busca garantir que as ajudas cheguem rapidamente aos necessitados, sem comprometer a segurança ou a ordem pública.

A controvérsia destaca o delicado equilíbrio entre a gestão de emergências e a liberdade de expressão política. Enquanto o debate continua, a necessidade de uma resposta eficaz e coordenada para a crise no Rio Grande do Sul permanece como uma prioridade urgente.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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