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Silvia Waiãpi (PL-AP): dinheiro será usado para ações de segurança nas fronteiras - Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Deputada Silvia Waiãpi propõe destinar 5% do Fundo Amazônia para a Polícia Rodoviária Federal

Projeto de lei está em análise na Câmara dos Deputados

Brasília – A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) apresentou o Projeto de Lei 4903/24, que destina 5% dos recursos do Fundo Amazônia para o fortalecimento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Região Norte. A proposta prevê o investimento desses recursos em aparelhamento, infraestrutura e logística para aprimorar a segurança e a fiscalização nas fronteiras.

Segundo o texto, que está em análise na Câmara dos Deputados, a responsabilidade pela fiscalização dos recursos caberá ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da PRF. Os valores serão destinados exclusivamente para:

  • Aquisição de equipamentos de fiscalização, comunicação e monitoramento das rodovias federais da Região Norte;
  • Melhoria da infraestrutura das unidades operacionais da PRF, com ênfase nas regiões de fronteira;
  • Reforço logístico, incluindo a aquisição de veículos e aeronaves para operações de combate ao crime transnacional (tráfico de drogas, contrabando, biopirataria e crimes ambientais);
  • Capacitação e treinamento especializado dos agentes da PRF, adaptado às peculiaridades da região amazônica.

A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) destacou a importância da medida para reforçar a segurança na região.

“A Região Norte enfrenta desafios únicos devido à vasta extensão territorial, às áreas de difícil acesso e à proximidade com diversos países, tornando essencial a atuação da PRF”, afirmou.

O  Fundo Amazônia foi criado há 15 anos e é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele conta com doações internacionais e financia projetos de preservação ambiental. Entre 2019 e 2022, esteve paralisado.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas seguintes comissões da Câmara:

  • Amazônia e Povos Originários e Tradicionais;
  • Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado;
  • Finanças e Tributação;
  • Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para se tornar lei, a proposta precisa ser aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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