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Relatório de Carol de Toni prevê exame obrigatório para detectar formação de ossos nos músculos de bebês

Deputada federal Caroline de Toni (PL-SC)
Deputada federal Caroline de Toni (PL-SC)

Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5090/20, que prevê a obrigatoriedade do exame clínico destinado a identificar a fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP) durante a triagem neonatal nas redes pública e privada de saúde.

A FOP é uma doença rara, de causa genética, que se caracterizam pela formação de ossos em músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos de forma progressiva, restringindo movimentos e podendo levar o paciente à imobilidade permanente.

Autor do projeto, o ex-deputado Marcelo Aro (MG) explica que a doença pode ser identificada no nascimento a partir da observação de uma malformação dos dedos grandes dos pés, o que afeta 98% das crianças com a síndrome.
A relatora, deputada Caroline de Toni (PL-SC), reforçou que o exame é bastante simples, e o diagnóstico é rápido, sem demandar equipamentos extras além do que os centros médicos já possuem.

“O diagnóstico é visual, e o projeto não cria despesa para os cofres públicos, tampouco onera os serviços privados”, diz a relatora.

Tramitação

O texto, que tramita em caráter conclusivo, será ainda analisado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, devido à redistribuição da proposta pela Mesa Diretora.

Íntegra da Proposta:

PL 5090/2020

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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